É difícil acreditar, mas ele existe! Quando pensamos neste material logo associamos a cor cinza como uma de suas características ou então a customização através da pintura. Mas hoje em dia essa história mudou e o cimento pode contar com mais essa característica incrível: emitir luz a partir da absorção da energia solar. Saiba um pouco mais sobre esta novidade.
Sua origem
O material foi criado pelo pesquisador mexicano José Carlos Rubio Ávalos da universidade Michoacana de San Nicolás de Hidalgo (UMSNH). A ideia surgiu através de estudos de substancias fluorescentes que tem como característica emitir luz depois de serem expostas a uma fonte luminosa. José Carlos Rubio Ávalo partiu da modificação da microestrutura do cimento para que permitisse a passagem da luz e acrescentou ao material aditivo fluorescente para que o mesmo adquirisse esta característica.
Como funciona
O material fluorescente acrescentado ao cimento absorve energia solar, ou de qualquer outra fonte luminosa) em forma de radiação ultravioleta. Quando anoitece esta energia vai se liberando lenta e constantemente durante logos períodos, precisamente durante 8 ou 12 horas.
Suas vantagens e aplicações
O cimento florescente ainda está em desenvolvimento e espera-se que ainda este ano o material já esteja à venda. O custo do material não será o mais convidativo mas podemos mencionar inúmeras vantagens e aplicações do cimento fluorescente. O material pode ser utilizado em variados tipos de projetos como piscinas, estradas, escadas, fachadas e representa uma alternativa de grande valia em comunidades onde a luz elétrica é escassa ou nula. Enfim, é uma solução inteligente para ambientes onde o acesso a instalações elétricas é complicado. Também devemos mencionar que devido a seus componentes é um material totalmente reciclável e de baixo impacto ambiental.
Fonte: Reprodução / Foto: Divulgação