Há aproximadamente um ano, noticiamos sobre a maior usina flutuante do mundo estar localizada no Japão. Pois bem, a Tailândia oficialmente deixou o Japão para trás e é dona da maior usina solar flutuante do mundo. Esse é o tipo de disputa que ficamos contentes de ver acontecendo, não é mesmo?
Com 72 hectares de superfície (o equivalente a 70 campos de futebol), a instalação conta com 145 mil placas solares que transformam a energia do sol em energia elétrica. O investimento custou US$ 34 milhões – reforçando o compromisso do país em cumprir o acordo da ONU e neutralizar sua emissão de gás carbônico. Para ter uma noção da evolução do setor, em 2021, apenas 10% da energia consumida na Tailândia era renovável.
Localizada no Reservatório de Sirindhorn Dam, a usina é considerada híbrida, pois combina dois tipos diferentes de geração de energia: a solar e a cinética, que aproveita o movimento da água para gerar energia elétrica. Sozinha, sua capacidade instalada é de 45 megawatts e reduz a emissão de carbono do país em 47 mil toneladas por ano.
Este é o primeiro de 16 projetos planejados em reservatórios aquáticos na Tailândia – que, atualmente, ainda é abastecida majoritariamente pela queima de gás natural. Combinadas, essas 17 iniciativas de energia limpa têm uma capacidade de geração de eletricidade de 2,725 gigawatts, sendo fundamentais para a mudança do cenário energético do país.
Fontes: The Greenest Post / Imagens: Divulgação