Êta disputa boa! A geração de energia solar e energia eólica segue em expansão no Brasil, impulsionada sobretudo pela crise hídrica e pelo consequente aumento das tarifas na conta de luz. E, segundo levantamento recente, grande parte da “culpa” por esse crescimento é da Bahia.
Dados divulgados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica apontam que o Estado lidera atualmente a produção desses dois tipos de energia no país, sendo sozinho responsável por 32,16% de toda geração de energia eólica do Brasil e por 30,89% da geração de energia solar.
Segundo o governo do Estado, a liderança não é à toa. Trata-se do resultado de uma série de iniciativas públicas implementadas desde 2012 que visam à popularização da geração desses tipos de energia na região.
Entre outras medidas, há incentivos fiscais, processos pré-estabelecidos que garantem a agilidade dos licenciamentos ambientais, facilidade no transporte de equipamentos e regularização fundiária de áreas usadas para a geração desses tipos de energia, beneficiando diretamente pequenos proprietários de terra do semiárido.
O investimento é estratégico! Isso porque, ainda segundo o governo do Estado, a expansão da geração de energia eólica e solar na região garante benefícios ambientais e também econômicos, tais como mais empregos para a população local e aumento do PIB e do IDH, o Índice de Desenvolvimento Humano.
A disputa é acirrada, já que outros Estados do Nordeste também estão em constante expansão no setor, mas a Bahia segue trabalhando para manter sua liderança. Já estão previstos 176 novos parques eólicos e 153 novos parques solares no Estado, que demandarão um investimento de R$ 51 bilhões e garantirão, entre outros benefícios, menos emissões de CO2 na região e cerca de 267 mil novos empregos. Nada mal, não?!
Fonte: The Greenest Post / Foto: Divulgação/Governo do Estado da Bahia