Depois de começar 2022 com o marco de superar, pela primeira vez na história, a hidrelétrica de Itaipu em potência operacional, a energia solar agora entra em 2023 com um novo recorde: tornou-se a segunda maior fonte de eletricidade do Brasil, superando a eólica e perdendo apenas para a energia hídrica, gerada nas hidrelétricas.
Os dados são da Absolar, a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, e revelam uma potência instalada operacional de 23,9 GW de energia solar na matriz elétrica nacional, o que representa 11,2% de sua totalidade – enquanto a eólica e hídrica representam 11,1% e 51,3%, respectivamente.
Ainda segundo a Absolar, cerca de um terço dessa energia solar é gerada em grandes usinas centralizadas construídas Brasil afora, enquanto pequenos e médios sistemas de geração distribuída, instalados em casas, prédios, comércios e indústrias, entre outras propriedades, são responsáveis por 67% da produção.
O crescimento acelerado do setor nos últimos anos começou por conta do aumento da conta de luz, que levou clientes e consumidores a buscar alternativas mais baratas – ainda que no médio e longo prazo. Em 2022, a expansão teve um boom ainda maior, quando entrou em vigor a Lei n° 14.300/2022, que criou o marco legal da geração própria de energia no Brasil.
Além dos benefícios ambientais, como a redução de emissões de CO2, esse crescimento é também atrativo do ponto de vista econômico. Isso porque, também de acordo com a Absolar, desde 2012 a energia solar fotovoltaica garantiu ao Brasil mais de R$ 78,5 bilhões em novos investimentos, além de gerar mais de 450 mil empregos. Voa, solar!
Fonte: The Greenest Post