Traços simples e presença de elementos naturais integram a Casa Taperá à paisagem natural
Com referências de um estilo arquitetônico indígena que lhe empresta o nome, a Casa Taperá une simplicidade e sofisticação sob um impressionante telhado verde, que conecta os 3 pavimentos do projeto.
Localizada em Paraty, litoral do Rio de Janeiro, esta residência, assim como as casas indígenas, integra a natureza ao desenho, aproveitando ao máximo a iluminação e a ventilação naturais.
O projeto de Victor B. Ortiz é separado em três níveis. O nível superior serve de entrada e abriga os espaços sociais da casa, como a sala de estar e jantar, a cozinha, a sala de café da manhã e o quarto de hóspedes. O nível médio possui três suítes, cada uma caracterizada por impressionantes janelas do chão ao teto. Enquanto o nível mais baixo é um terraço, composto por um teatro, sala de jantar ao ar livre e jardim de inverno.
Os traços simples e os espaços amplos e abertos, garantem um estilo único, com a natureza presente na paisagem das janelas e nas cores do interior, no verde das plantas ou na madeira aparente de móveis e decoração.
O destaque, no entanto, fica com o teto verde curvo que unifica toda a casa, respeitando a inclinação da paisagem, quase escondendo os diferentes níveis da casa, fazendo com que ela ser pareça uma estrutura única, longa e nivelada.
O telhado de metal, mas leve, também protege a casa dos raios diretos do sol e permite a entrada do ar e da luz de forma suave.
Em todos os ambientes, móveis brasileiros e uma decoração minimalista. A casa usa madeira local, desde os móveis até os caixilhos das janelas, passando pelas colunas com detalhes de marcenaria aparentes.
Respeitando o estilo ancestral, a casa garante uma identidade entre a paisagem externa e interna, valorizando a presença da natureza em todos os ambientes. Um verdadeiro refúgio de paz e verde.
Fonte: Ciclo Vivo / Foto: victor b. ortiz architecture