Para ter noção de quantos mistérios ainda existem em torno dos buracos negros, foi apenas em 2019 que cientistas foram capazes de fazer a primeira imagem do fenômeno. O trabalho foi tão relevante para a comunidade científica que garantiu, inclusive, o Prêmio Nobel de Física aos envolvidos em 2020.
Agora, três anos depois, foi a vez de uma brasileira dar sua contribuição para lá de importante para a ciência. A jovem Roberta Duarte Pereira, doutoranda no Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP, foi capaz de fazer a primeira simulação da história de um buraco negro, utilizando Inteligência Artificial.
Orientado por Rodrigo Nemmen, o trabalho vem sendo desenvolvido desde 2018 e traz contribuições extremamente relevantes para a comunidade científica, ao permitir um entendimento maior sobre o fenômeno astronômico. Além de contribuir para avanços de pesquisas, os esforços de Roberta podem ajudar a aprimorar ferramentas tecnológicas usadas no nosso dia a dia, como, por exemplo, os GPSs.
Por sua relevância, o trabalho foi publicado na revista científica Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, uma das mais reconhecidas do mundo na área da Astronomia.
Fonte: The Greenest Post / Fotos: Reprodução