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Superlua do Castor vai iluminar o céu em novembro

Superlua do Castor vai iluminar o céu em novembro

Um show no céu de novembro

Se você é do tipo que adora olhar para o céu , pode se preparar: a Superlua do Castor vem aí. No próximo 5 de novembro, às 9h19 (horário de Brasília), a Lua vai ficar no seu ponto mais próximo da Terra, brilhando até 30% mais do que o normal.  Ela estará a apenas 356.980 quilômetros do nosso planeta, praticamente um “vizinho cósmico” batendo na janela. Será a lua cheia mais próxima desde fevereiro de 2019.

Por que o nome “Superlua do Castor”?

O nome tem origem na América do Norte. Lá, os povos nativos e os primeiros colonos davam apelidos às luas cheias para marcar as estações. A de novembro ficou conhecida como Beaver Moon (“Lua do Castor”), porque era o período em que esses animais trabalhavam duro, construindo represas para se preparar para o inverno. Mas ela também tem outros apelidos, dependendo da cultura: Frost Moon (Lua do Gelo), Trading Moon (Lua da Troca), Mourning Moon (Lua do Luto) e até Darkest Depths Moon (Lua das Profundezas Escuras). Já o povo Anishinaabeg a chama de Baashkaakodin Giizis, que, traduzido, significa “Lua Congelante”.

O que faz uma lua ser “super”?

O termo superlua é usado quando a Lua cheia coincide com o perigeu, o ponto da órbita em que ela está mais próxima da Terra. A órbita lunar é levemente elíptica, então a distância varia um pouquinho a cada mês. Quando essa coincidência acontece, o resultado é uma lua até 14% maior e 30% mais brilhante do que o normal, segundo a NASA.

Como e quando observar o fenômeno

O auge da superlua acontece na quarta-feira (5), mas o visual mais impressionante deve ser na noite seguinte, quinta-feira (6), quando ela vai nascer no horizonte logo após o pôr do sol. Esse é o momento perfeito para ver aquele efeito “Lua gigante” que parece até montagem, mas é 100% real. Durante o fenômeno, a Lua vai estar na constelação de Touro, bem próxima do aglomerado das Plêiades, um dos grupos de estrelas mais belos do céu noturno. E se o tempo colaborar, será um espetáculo visível a olho nu, sem precisar de telescópio.

Um trio de superluas para fechar o ano

Essa é a segunda de três superluas consecutivas que encerram 2025. A primeira foi a Harvest Moon (Lua da Colheita), em outubro, e a próxima será a Cold Moon (Lua Fria), em dezembro. Depois disso, a próxima “lua gigante” só deve aparecer no início de 2026, então, vale a pena aproveitar essa!

Um lembrete

A cada superlua, a gente percebe o quanto o universo é imenso e o quanto ainda temos a sorte de vê-lo daqui de baixo. Então, anote na agenda: dia 5 de novembro, olhe para o céu, respire fundo e admire o espetáculo gratuito mais antigo do mundo.

Ah, e se quiser boas fotos, a dica é simples: use tripé, reduza a luz do celular e espere o momento em que a Lua toca o horizonte. Ela vai parecer tão grande que até os castores ficariam impressionados.

Sou Wellington, um entusiasta apaixonado pelo mundo da engenharia. Minha dedicação e amor pela engenharia são inegáveis. Passo horas estudando e explorando as mais recentes inovações e tecnologias, sempre buscando entender e compartilhar minhas descobertas.