Primeiro carro elétrico para usuários de cadeiras de rodas que não demanda habilitação

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05/09/2022 as 22:15
De olho na Engenharia
Primeiro carro elétrico para usuários de cadeiras de rodas que não demanda habilitação

O mercado de carros elétricos teve um crescimento incrível na última década. Havia 7,2 milhões de na estrada em 2019, apesar de haver menos de 20 mil em uso apenas nove anos antes. Novos modelos de veículos que não precisam de combustível surgem o tempo todo – e o Kenguru é facilmente um dos mais interessantes.

Em um mercado inovador e competitivo, o Kenguru consegue se destacar de outros carros do mesmo tipo. Não é o carro elétrico mais rápido, nem tem o maior alcance, mas tem uma notável reivindicação à fama, afinal é o primeiro carro elétrico feito especificamente para usuários de cadeiras de rodas.

Conforme detalhado pelo Relatório de Frota Limpa, ele tem apenas uma porta – localizada em todo o painel traseiro – para que um único cadeirante possa entrar. Pressionar um botão faz com que a porta se levante e abra uma rampa para fácil acesso.

A entrada é pela parte de trás e o veículo acomoda perfeitamente uma pessoa e sua cadeira

No lugar de volantes e pedais, o Kenguru utiliza o guidão, com botões de aceleração e freio, como controles direcionais. Para abrir espaço para uma cadeira de rodas, é claro que não há assentos dentro e os motoristas são mantidos seguros quando estão na estrada com um mecanismo de travamento para cadeira de rodas.

Com um peso de 290 kg sem baterias, o Kenguru é considerado incrivelmente leve para um carro compacto, que pesa em média 1300 kg. Na verdade, é tão leve que cai na categoria da scooter elétrica. Tanto é assim que os passageiros nem precisam de carteira de motorista para usá-lo.

Em geral, o Kenguru não compartilha as especificações competitivas de carros elétricos típicos, cavalos de força incluídos – ele atinge uma velocidade máxima de 28 mph e opera em uma faixa de 69 a 109 km. No entanto, é uma opção viável para usuários de cadeiras de rodas que precisam viajar longas distâncias.

O Clean Fleet Report também aponta que o Kenguru tem um preço acessível de US $ 25 mil, que é muito mais baixo do que os preços de US $ 40 mil a US $ 100 mil dos veículos acessíveis a cadeiras de rodas.

Um veículo como o Kenguru é um sinal positivo para o mercado de veículos elétricos. Os fabricantes estão fabricando produtos com um público mais diversificado. Existe um automóvel adequado para praticamente todos.

À medida que mais desses veículos elétricos de nicho aparecerem, os carros elétricos como um todo serão mais atraentes. Eles continuarão a crescer e as emissões cairão como resultado. O Kenguru pode ser um carro pequeno, mas representa um grande passo à frente.

A expectativa é que os preços de carros e utilitários elétricos diminuam ao longo dos anos. É pelo menos o que aponta o estudo da Bloomberg New Energy Finance (BNEF). Esses veículos devem ter um custo de produção mais baixo e poderão representar 100% das vendas de veículos novos na União Europeia (UE) até 2035.

Fonte: Hypeness 

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  • Existe alguns equivocos nesta reportagem se estivermos tratando da legislação brasileira.
    Prineiro scooter elétrica, são consideradas ciclomotores ou até motonetas se passarem de 350 W ou velocidade de 25km/h como velocidade de fabricação.
    Ciclomotor necessitam habilitação ACC ou A,
    No entanto, Ciclomotor ou scooter elétrica são de duas rodas e esse veiculo tem 4 rodas, no máximo poderia se enquadrar em 1 quadriciclo, mas depende de mais informações. Além do mais a maioria dos quadriciclos não podem circular em vias aberta a circulação. Apenas alguns podem circular em vias públicas e necessitam de habilitação, homologação junto a SENATRAN e emplacamento.

  • Há alguns equivocos nesta reportagem, se tratar do Brasil.
    Este veiculo precisa de homologação e habilitação

  • Li de cima abaixo e de baixo pra cima! Além das dúvidas não consegui ver onde no mundo está sendo fabricado! Vou virar o texto novamente de cabeça pra baixo!7

  • Pegan uma matéria em outro idioma, em vez de adaptar, fazem uma tradução quase literal, e dá a entender que o assunto da reportagem vale para os brasileiros, não adianta citar legislação de outros países, a não ser que fale que naquele país onde existe o veículo a legislação não obriga habilitação para este tipo de veículo.

  • Uma solução para dependente usuário de CADEIRAS de rodas e melhor entrar traseira descomplicada, chegou ao Volante é cadeira nada de mudar de assento? Então é resolutivo

  • Em um ponto da reportagem há a informação de que o veículo pode ser utilizado para viagens longas, mas cadeirante não precisa de bagagem? Se o veículo foi projetado só para a cadeira, onde se transportam as bagagens? Um outro ponto, cadeirante não tem direito a fazer compras? Não pensaram que eles vão aos supermercados, shopping e outros locais e voltam para suas casas com as compras.
    Ou a reportagem está incompleta ou o carro é bem ruim mesmo.

  • O veículo nem vai vir pro Brasil nessa encarnação e o povo já reclamando das leis, só aqui mesmo